09/11/2016 17h21 - Atualizado em 09/11/2016 18h55
Declaração foi dada enquanto deputado prestava depoimento ao Conselho.
No Twitter, ele disse que Brasil seguirá caminho dos EUA, que elegeu Trump.
O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) afirmou nesta quarta-feira
(9), ao prestar depoimento ao Conselho de Ética da Câmara, que será candidato a
presidente da República em 2018, "gostem ou não gostem".
A declaração do deputado foi dada enquanto ele falava na condição de testemunha
em um processo aberto pelo Conselho de Ética para apurar se Jean Wyllys
(PSOL-RJ) quebrou o decoro parlamentar ao cuspir em
Bolsonaro no ano passado, na sessão da Câmara na
qual era analisada a admissibilidade do processo de impeachment da
ex-presidente Dilma Rousseff.
Durante o depoimento ao conselho, Jair Bolsonaro ainda
afirmou que será candidato ao Palácio do Planalto nas próximas eleições por
sofrer o que ele chamou de "perseguição política" praticada por
grupos de esquerda.
"É uma praxe atacar o Jair Bolsonaro, afinal de contas,
estou no caderno de tese do PT do ano passado. 'Vamos cassar o mandato do
deputado Jair Bolsonaro'. Querem calar o parlamento como, lamentavelmente, a
turma do Supremo que me tornou réu fez", afirmou Bolsonaro nesta quarta.
Em junho deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu
duas ações penais contra Jair Bolsonaro, e ele se tornou réu na Corte pela suposta prática de
apologia ao crime e por injúria.
Em 2014, o deputado afirmou, na Câmara e em entrevista a
jornal, que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) não merecia ser estuprada
porque ele a considera "muito feia" e porque ela "não faz"
seu "tipo".
Nesta quarta, o parlamentar afirmou que o processo no STF
pode prejudicá-lo em uma eventual candidatura a presidente em 2018. "Não
quero conviver nesta Casa como incentivador de estupro no Brasil, está na cara
que é perseguição política", disse.
"Deputado e senador réu não senta na cadeira da
presidência, como fica meu caso lá. Eu vou ter que pedir clemência ao Supremo
para me julgar. Se me julgar e absolver, tudo bem, se me julgar e condenar,
como é um crime de pequeno potencial, eu não me enquadro na Ficha Limpa. Mas,
sem ser julgado, eu vou ser sangrado numa campanha como réu no Supremo",
acrescentou.
Bolsonaro afirmou que sua candidatura ainda não está
consolidada dentro do PSC. "Temos entrave partidário. Há dois anos me
preparo para que o partido, se assim entender e dar legenda de acordo com minha
aceitação popular, eu estarei pronto para enfrentar uma campanha presidencial,
o que não é fácil", concluiu.
Eleição de Trump
Também nesta quarta, Jair Bolsonaro utilizou seu perfil no
microblog Twitter para comemorar a eleição do bilionário Donald Trump como novo
presidente dos Estados Unidos. Na mensagem publicada na rede social, o deputado
ainda acrescentou: "Em 2018 será o Brasil no mesmo caminho".
Declaração foi dada enquanto deputado prestava depoimento ao Conselho.
O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) afirmou nesta quarta-feira
(9), ao prestar depoimento ao Conselho de Ética da Câmara, que será candidato a
presidente da República em 2018, "gostem ou não gostem".
A declaração do deputado foi dada enquanto ele falava na condição de testemunha em um processo aberto pelo Conselho de Ética para apurar se Jean Wyllys (PSOL-RJ) quebrou o decoro parlamentar ao cuspir em Bolsonaro no ano passado, na sessão da Câmara na qual era analisada a admissibilidade do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Durante o depoimento ao conselho, Jair Bolsonaro ainda
afirmou que será candidato ao Palácio do Planalto nas próximas eleições por
sofrer o que ele chamou de "perseguição política" praticada por
grupos de esquerda.
"É uma praxe atacar o Jair Bolsonaro, afinal de contas,
estou no caderno de tese do PT do ano passado. 'Vamos cassar o mandato do
deputado Jair Bolsonaro'. Querem calar o parlamento como, lamentavelmente, a
turma do Supremo que me tornou réu fez", afirmou Bolsonaro nesta quarta.
Em junho deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu
duas ações penais contra Jair Bolsonaro, e ele se tornou réu na Corte pela suposta prática de
apologia ao crime e por injúria.
Em 2014, o deputado afirmou, na Câmara e em entrevista a
jornal, que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) não merecia ser estuprada
porque ele a considera "muito feia" e porque ela "não faz"
seu "tipo".
Nesta quarta, o parlamentar afirmou que o processo no STF
pode prejudicá-lo em uma eventual candidatura a presidente em 2018. "Não
quero conviver nesta Casa como incentivador de estupro no Brasil, está na cara
que é perseguição política", disse.
"Deputado e senador réu não senta na cadeira da
presidência, como fica meu caso lá. Eu vou ter que pedir clemência ao Supremo
para me julgar. Se me julgar e absolver, tudo bem, se me julgar e condenar,
como é um crime de pequeno potencial, eu não me enquadro na Ficha Limpa. Mas,
sem ser julgado, eu vou ser sangrado numa campanha como réu no Supremo",
acrescentou.
Bolsonaro afirmou que sua candidatura ainda não está
consolidada dentro do PSC. "Temos entrave partidário. Há dois anos me
preparo para que o partido, se assim entender e dar legenda de acordo com minha
aceitação popular, eu estarei pronto para enfrentar uma campanha presidencial,
o que não é fácil", concluiu.
Eleição de Trump
Também nesta quarta, Jair Bolsonaro utilizou seu perfil no
microblog Twitter para comemorar a eleição do bilionário Donald Trump como novo
presidente dos Estados Unidos. Na mensagem publicada na rede social, o deputado
ainda acrescentou: "Em 2018 será o Brasil no mesmo caminho".
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