Passageiro que estava no coletivo atirou
contra suspeitos, que fugiram deixando pertences de vítimas e arma, segundo a
PM.
Uma tentativa de assalto a ônibus foi frustrada, nesta quarta-feira
(29), na Avenida Mascarenhas de Morais, na Imbiribeira, Zona Sul do Recife. De
acordo com a Polícia Militar, dois suspeitos armados, um deles vestindo uma
farda da rede estadual de educação, invadiram um coletivo da linha 166 - T.I.
Cajueiro Seco (Rua do Sol) e anunciaram um assalto, mas foram impedidos por um
passageiro, que reagiu e atirou contra os dois homens.
O caso ocorreu pouco depois das 8h desta quarta-feira. Com a reação, os
dois assaltantes conseguiram fugir do veículo, mas deixaram a arma utilizada na
investida e uma sacola com os pertences que haviam sido roubados dos
passageiros e foram, posteriormente, devolvidos aos donos.
Ainda segundo a PM, o tiro não atingiu nenhum dos suspeitos e ninguém
ficou ferido durante a tentativa de assalto. Câmeras de segurança do coletivo
poderão ajudar na identificação dos suspeitos, inclusive para verificar a idade
da pessoa vestida com farda de escola, que pode ser menor de idade.
O motorista e o cobrador do ônibus e o passageiro que reagiu ao assalto
foram encaminhados à Central de Plantões da Capital, na Zona Norte do Recife.
Rotina
Segundo os números da Secretaria de Defesa Social (SDS), uma média de
quase seis ônibus assaltados por dia foi registrada em Pernambuco, durante os
primeiros 86 dias do ano. Ao todo, foram 503 investidas contra coletivos, sendo
199 em janeiro, 175 em fevereiro e 129 até o dia 27 de março. Para tentar
diminuir a incidência, a Polícia Civil criou um serviço na internet, que ajuda
a descobrir se aparelhos recuperados com suspeitos são roubados.
Por meio da ferramenta, também é possível descobrir a quem pertence o
celular, a partir do número de identificação dos aparelhos, o Imei. O código
precisa ser cadastrado no site da SDS, junto a uma série de dados pessoais. O
processo pode ser realizado como prevenção, sem precisar ter sido roubado, ou
mesmo após o crime. São necessários dados como CPF, RG e alguma forma de
contato, a partir da qual a vítima possa ser contatada.
Fonte:
Por G1 PE
29/03/2017 11h15
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