Homem apontado como líder da quadrilha chegou a
romper o equipamento para realizar o roubo. De acordo com o chefe da Polícia
Civil, todos possuem antecedentes criminais por tráfico, roubo ou assalto a
bancos.
Dos 11 presos
suspeitos de participarem do assalto
à agência do Banco do Brasil situada na Avenida Agamenon Magalhães,
na área central do Recife, quatro eram monitorados por meio de tornozeleira
eletrônica. Desses, um homem apontado como sendo o líder da quadrilha, chegou a
romper o equipamento para realizar o roubo. De acordo com o chefe da Polícia
Civil, Joselito Amaral, todos possuem antecedentes criminais por tráfico, roubo
ou assalto a bancos.
"O líder rompeu essa tornozeleira para agir na
ação. Vamos checar junto a Seres essas pessoas que estavam usando as
tornozeleiras", pontuou Joselito Amaral. A quadrilha foi
presa na terça-feira (7). Eles foram autuados e responderão por roubo
qualificado.
No grupo,
havia ainda três mulheres, sendo duas monitoradas por meio de tornozeleiras.
Elas, segundo a Polícia Civil, eram responsáveis por dar cobertura ao grupo e,
no momento da prisão, estavam do lado de fora da casa. "Essas senhoras
estavam agindo de maneira duvidosa. Elas até nos deixaram entrar na residência,
mas achando que nós não iríamos achar e verificar o sótão", contou o major
Lúcio Flávio, sub-comandante do 11º Batalhão da Polícia Militar.
Ao contrário
do que a Polícia Militar havia repassado na terça-feira (7),
todos os 11 suspeitos foram encontrados no mesmo local, uma casa no bairro da
Conceição, em Paulista. Os homens tentaram se esconder no sótão da residência
para ocultar as armas e o material do roubo, mas foram encontrados pelos
policiais, que cercaram o lugar. O sistema
de monitoramento por GPS de um dos celulares roubados na ação ajudou a
localizá-los.
"A
casa tem dois andares e o sótão. Fica embaixo de um supermercado. Eles tentaram
se esconder no sótão e, quando perceberam que havíamos localizado, eles
correram para outros cômodos. Conseguimos colocar todos na sala e depois fazer
a revista minuciosa", completou o major.
Uma das mulheres presas é dona do supermercado que fica
embaixo da residência, enquanto um dos homens aparece como proprietário da
casa. "Eles já moram há algum tempo no local. Inclusive, já têm tudo
estabelecido. Não era um local que eles iam somente fazer a divisão do
material", disse Lúcio Flávio.
Materiais apreendidos
Segundo a
Polícia Militar, com o grupo foram apreendidas 30 munições
intactas
calibre 38, três relógios de pulso, quatro mochilas com dinheiro, uma mochila
com oito grades para furar pneus, uma chave de carro, dois revólveres e dez
celulares. Além do dinheiro em espécie, a corporação ainda recuperou um malote
de envelopes lacrados e um carro roubado. O valor não foi divulgado por questão
de segurança.
Três
equipes da força-tarefa contra assaltos a bancos participaram das buscas, além
de um helicóptero da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE). Os
presos e os materiais apreendidos foram levados para o Departamento de
Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no bairro de Afogados, na Zona
Oeste do Recife.
A
orientação do comando do 16º Batalhão da PM é que as vítimas que tiveram os
celulares roubados na agência procurem o Depatri para recuperar os aparelhos.
“O
Batalhão de Polícia da Rádio Patrulha fica cerca de 500 metros do local do
crime. Fomos acionados, inclusive, por populares que adentraram no batalhão
informando que estava havendo um assalto. Por isso que, inicialmente, houve um
deslocamento a pé devido ao trânsito”, explicou o major Marcos Ramalho,
sub-comandante da Rádio Patrulha.
Por meio
de nota, a assessoria de imprensa do Banco do Brasil confirmou o assalto na
agência, mas informou que, "por questões de segurança, não divulga
detalhes para não atrapalhar as investigações".
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