Empresário Mirco Folli era
procurado pela Interpol e será escoltado até o seu país de origem
Um
homem que estava sendo procurado pela Justiça italiana desde 2013 passou por
uma extradição passiva (quando o acusado é escoltado até o seu país de origem)
na manhã desta segunda-feira (13), no Aeroporto Internacional dos Guararapes,
no Recife. Mirco Folli, empresário de 48 anos, natural de Parma, na Itália,
estava sendo investigado pela Interpol por supostamente favorecer a imigração
clandestina e exploração de prostituição, porte ilegal de arma de fogo e crime
financeiro.

O voo que conduzirá Mirco saiu do Recife às 11h50 e deve chegar ao Aeroporto do Rio de Janeiro às 14h30, de onde será levado pela polícia italiana até Roma. Ele foi preso em 2015, na sua residência em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, e não houve qualquer tipo de resistência em todo o tempo da sua condução até a sede da Polícia Federal.

Mirco contou que não construiu família no Brasil e que é dono de uma pizzaria em Candeias, Jaboatão. Ele morava no país com visto permanente de trabalho desde 2004 e se disse surpreso ao saber do pedido de prisão e extradição pelo governo italiano, já que há três anos ele foi para a Itália para enterro do pai e não houve qualquer tipo de impedimento quando entrou no país.
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