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terça-feira, 21 de março de 2017

Foragido há seis dias, PM investigado por morte de ex-presidiário se entrega à polícia

Segundo o chefe da Polícia Civil de PE, policial preso deve colaborar com as investigações do crime no esquema de delação premiada. Relação do PM com grupos de extermínio foi descartada pelo advogado do policial.

O policial militar Cláudio Melo, investigado pela morte de um ex-presidiário no bairro de Campo Grande, na Zona Norte do Recife, se entregou na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste da capital, na manhã desta terça-feira (21). Considerado foragido desde a quinta-feira (16), quando teve a prisão temporária por 30 dias decretada, ele deve colaborar com as investigações do crime no esquema de delação premiada, segundo o chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito Amaral.

"Ele foi o primeiro dos cinco investigados a se entregar. Caso ele não colabore, podemos pedir a prorrogação do prazo ou solicitaremos a transferência dele ao presídio de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná", explica Amaral. A transferência para a unidade de segurança máxima, segundo o delegado, é motivada pela alta periculosidade do grupo de extermínio associado ao policial militar.

Ainda de acordo com Amaral, o PM, que tem 34 anos, foi interrogado pelo delegado Alfredo Jorge após ter se entregado à polícia, mas, durante uma hora e meia, não explicou o que pode ter motivado a morte do ex-presidiário. "Ele afirmou que irá se pronunciar apenas na presença de seu advogado", afirmou o chefe da Polícia Civil.

Através dos interrogatórios a serem feitos nos próximos 30 dias, a polícia espera entender de que forma o grupo agia e identificar todos os envolvidos nesse e em outros crimes. "Esse grupo de extermínio é ligado ao tráfico de crack e de outros entorpecentes e, a ele, associamos oito homicídios cometidos desde 2008", ressaltou Amaral.

Por telefone, o advogado de defesa do PM, Paulo Sales, afirmou ao G1 que Cláudio Melo não tem ligação alguma com grupos de extermínio. "Ele estava há oito anos na polícia e nunca respondeu a nenhum processo", afirmou. Ainda segundo o advogado, um álibi será apresentado ao delegado Alfredo Jorge, responsável pelas investigações, na quarta-feira (22).


Fonte:
Por Marina Meireles, G1 PE
21/03/2017 19h09

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